Falo sobre isso há muito tempo e me deparei hoje com o vídeo do Dr. Russel Barkley falando sobre o tema. Romantizar o transtorno é uma tentativa relativamente natural de lidar com o sofrimento. Fazemos isso o tempo todo tentando encontrar pontos positivos em tudo. Acontece que tanto relativizar o sofrimento, quanto patologizar comportamento, prejudicam a conscientização e a possibilidade de acesso ao reconhecimento justo e presente dos prejuízos de viver com um transtorno, seja ele qual for. 🪫 Não é sobre se vitimizar, mas sim, reconhecer aquilo que precisamos lidar para uma vida funcional. ⚠️ Curiosamente não há vídeos – pelo menos eu não vi – sobre o lado positivo de ter #depressão, #TAB e outros transtornos e doenças. Vejo isso presente com muita força no #TDAH e #Autismo . E nisso recebo todos os dias falas que relativizam o sofrimento com “pontos positivos”.
✅ Se você quer e prefere não concordar comigo ou com o Barkley, fique a vontade! Se achar legal ter faz você lidar melhor, fique a vontade. Só não reclame da falta de conscientização dos desafios, da relativização e da invisibilidade gradualmente ampliada pela moda!